Onde você quer estar daqui a dez anos?

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A pergunta do título deste artigo causa calafrios em muita gente, por isso, às vezes é mais fácil jogá-la para escanteio. Quando você a vê, provavelmente se questiona: como vou saber onde quero estar daqui a dez anos se não sei nem o que vou jantar hoje à noite?

De fato, pode ser uma pergunta muito chata de responder, mas se você quer realmente saber o que pode lhe esperar no futuro, é preciso analisá-la a partir de uma ótica mais cuidadosa e inteligente. Pode ter certeza, quem se propor a respondê-la com as ferramentas e a profundidade necessárias irá se sentir muito mais tranquilo para fazer escolhas no futuro.

Quer saber melhor sobre o que estou falando? Então, continue a leitura do artigo que eu vou lhe mostrar o potencial que existe por trás dessa pergunta provocativa.

Não subestime o que pode ser feito em dez anos

O primeiro ponto que considero importante reforçar é que boa parte dos seres humanos superestima o que pode fazer em um ano, mas subestima o que pode fazer em dez. 

Você provavelmente já fez resoluções de ano novo, não é mesmo? É comum acreditar que em doze meses você pode mudar muita coisa na sua vida e achar que os próximos dez ainda estão muito distantes e, por isso, nem adianta pensar nisso.

As pessoas acham muito difícil se planejar levando em consideração um futuro tão distante. No entanto, proponho aqui um exercício: lembre-se de quem você era dez anos atrás e perceba quanta coisa aconteceu e como você mudou ao longo desse tempo.

Conheça o meu livro “Equilíbrio: um guia para conciliar sua vida pessoal e profissional”

O que quero deixar claro é que com a estrutura e o método adequados é possível planejar os próximos dez anos. Independentemente do que aconteça no mundo, as chances do seu plano de tornar realidade são muito maiores quando você dá esse primeiro passo e permite que o universo coloque todo o resto no seu caminho.

Tudo começa pelo autoconhecimento

“Legal, Rodrigo, mas e aí? Por onde eu começo?”

A resposta é simples, mas carrega uma enorme complexidade: autoconhecimento.

Ele deve ser o seu guia para você não se desviar e conseguir fazer escolhas alinhadas àquilo que faz sentido para si mesmo. Isso porque quando você se conhece, sabe quem é de verdade, o que te move e o que está buscando, fica muito mais fácil fazer escolhas acertadas.

Dentro dessa esfera do autoconhecimento existem dois aspectos que devem ser mencionados:.

  1. Valores: Os seus valores não mudam. Eles foram criados e existem em você desde os primeiros anos da sua vida. Talvez você não os conheça, mas eles estão aí dentro de você e por isso precisam ser acessados. A busca por autoconhecimento começa por encontrar os seus valores. . 
  2. Propósito: O propósito nasce dos seus valores. Não acredite naquele clichê do “encontre o seu propósito”. Propósito você não encontra; propósito você cria.  Não há receita pronta e cada pessoa é única para criar o seu. E pode ter certeza de que não é fácil, exige, além de autoconhecimento,  muita atitude e persistência.

O ponto de convergência desses dois aspectos é o seguinte: tudo o que você se propõe a fazer deve estar ancorado nos seus valores e direcionado para o seu propósito. Eu explico: os valores são quem você é; o propósito é para onde você vai. Independentemente de serem escolhas grandes ou pequenas, se houver dúvida basta entender se elas estão fundamentadas nos seus valores e dirigidas para o propósito que você mesmo criou para si.

Não se preocupe tanto com o que acontece lá fora, olhe para dentro

Nas minhas mentorias e palestras falo muito sobre isso: várias pessoas usam o fato de dez anos ser uma medida de longo prazo para não se responsabilizarem pelas suas próprias vidas.

“Não sei o que vai acontecer no mundo, então como vou definir o que farei?”

Você espera ter o mesmo nível de clareza para a sua vida quando pensa em 2030 e em 2023, mas isso é simplesmente impossível. Quando o foco é a longo prazo, é normal ser mais nebuloso, mas isso não significa que você não possa se planejar.

A minha dica é: você deve se concentrar na sua pessoa, no que você sabe sobre si mesmo, por isso o autoconhecimento é importante. O ambiente externo ninguém pode controlar, mas o interno sim. Uma vez que você conhece os seus valores (algo imutável), pode fundamentar os seus sonhos e objetivos a partir deles. Assim, fica mais fácil planejar o seu futuro, porque você sabe o que valoriza na sua vida.

Eu por exemplo, sei que família, origem e equilíbrio são alguns dos meus valores e, portanto, são uma boa base para que eu consiga olhar para o futuro, me planejar e fazer escolhas alinhadas àquilo que é importante para mim. 

Sei que não dá para ter certeza se em dez anos vou mudar de país ou comprar dois novos carros, mas tenho a certeza de que continuarei vivendo de acordo com os meus valores e isso é tudo o que preciso para fazer o meu planejamento de vida.

Conheça a minha Mentoria de Equilíbrio de Vida

Agora que você já se deu conta de que a pergunta “onde você quer estar daqui a dez anos” não é um bicho de sete cabeças, saiba que pode contar com a minha ajuda para vivenciar esse processo e traçar um plano de vida.

Na minha Mentoria de Equilíbrio de Vida, por meio de sessões individuais comigo e uma equipe de mentores focados em desenvolvimento de carreira e produtividade, você irá descobrir os seus valores e propósito para ser capaz de redefinir as suas prioridades e ter mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Vamos aprofundar nos seguintes pontos:

  • Identificação de Valores e Propósito
  • Funil de avaliação de áreas prioritárias da vida
  • Hackeamento da programação atual utilizando técnicas da PNL (Programação Neurolinguística)
  • Funil de avaliação de objetivo através do método SMART
  • Revisão de performance e plano preliminar de produtividade
  • Plano de ação e calendário de milestones

Para saber mais, acesse e confira os detalhes e alguns depoimentos de mentorados!