Uma pesquisa da Forbes revelou que 80% das pessoas abandonam o planejamento anual já no mês de fevereiro.
O que isso quer dizer?
Que toda a empolgação com as resoluções de final de ano não dura nem 2 meses. Isso costuma acontecer, principalmente, porque as pessoas têm a mania de superestimar o que é possível fazer com o tempo que têm disponível.
Ou seja: você começa o ano falando que vai fazer tudo o que sempre quis e atingir os seus objetivos, quando na realidade não se dá conta de que está superestimando o que é realmente viável fazer em 365 dias.
Além disso, existe a tendência de olhar para 1 ano como o mais longo dos prazos, quando na realidade esse período é apenas uma pequena parcela de um planejamento de vida que dura décadas.
Portanto, é pura ingenuidade acreditar que em 1 ano você vai resolver toda a sua vida. É claro que é preciso entender qual é o foco que você terá naquele ciclo de 12 meses, mas não se engane, pois é preciso ir muito além.
Começar o ano com esse tipo de pensamento é o passo inicial para garantir que todo o seu planejamento não vá por água abaixo já em fevereiro. Por isso, no artigo de hoje compartilho erros que você precisa parar de cometer e dicas importantes que irão te ajudar nesse processo. Vem conferir!
1. Você não sabe diferenciar objetivos de metas
Este é um erro muito comum, mas que você não deve mais cometer, combinado? Não é difícil diferenciar estes dois conceitos.
O objetivo é o que você quer conquistar, onde quer chegar. Já a meta é o como, ou seja, quais os passos que você precisa dar para alcançar aquilo que deseja. Pegou?
Para dar certo, é bem importante ter uma rotina de acompanhamento das suas metas a fim de garantir que o objetivo seja atingido.
Ainda está confuso? Para facilitar, uma analogia fácil e interessante para fazer essa diferenciação é o universo dos esportes. Se você fosse um atleta profissional, os seus objetivos e metas poderiam contemplar o seguinte:
- objetivo: conquistar uma medalha nas olimpíadas;
- meta: treinar todos os dias 10 horas por dia.
É claro que aqui eu simplifiquei para você entender com mais facilidade, mas tenha em mente que tanto o objetivo quanto a meta precisam ser o mais específico possível, considerando métricas, tangibilidade, prazos e coerência com outros objetivos e metas.
2. Você não definiu objetivos com base nas suas áreas prioritárias
Outro ponto fundamental é ter clareza sobre as suas áreas prioritárias para a definição dos objetivos. Não basta apenas olhar para as esferas pessoal e profissional, é preciso esmiuçar o que há dentro de cada uma.
Na esfera pessoal, por exemplo, há lazer, saúde, relacionamentos etc. Já na profissional, além da sua carreira corporativa, pode haver um empreendimento ou projeto paralelo.
Ao fazer essas definições, você entende quais são os objetivos e metas para cada uma das áreas. Sem isso, as chances de você ficar confuso e se perder no meio do caminho, ou dedicar muito esforço em uma área e esquecer de outra, são muito grandes. E vamos combinar que você não quer entrar para a estatística dos 80% que abandonam o planejamento anual em fevereiro, né?
3. Você não definiu uma estratégia de follow-up
A estratégia de follow-up nada mais é do que ter uma rotina de revisão e reajuste de rota dos seus objetivos e metas.
Vamos supor, por exemplo, que você tem um objetivo relacionado a algum esporte, como correr uma maratona. No meio do ano você sofre uma lesão e, por isso, precisa revisar tudo o que planejou.
Ao notar que algo não está dando certo, é necessário ter a sabedoria para se adaptar, caso contrário, sentirá que falhou ou até mesmo irá desistir sem antes analisar novamente o que pode ser feito.
Lembre-se de que as forças externas sempre continuarão existindo e elas são capazes de interferir nos nossos objetivos. Por isso, para se manter consistente e ter disciplina, crie uma estratégia de follow-up.
4. Você superestimou o que pode fazer com o seu tempo
A “falácia do planejamento” é um conceito criado pelo psicólogo e economista Daniel Kahneman no qual ele afirma que subestimamos quanto tempo uma atividade ou projeto leva de verdade para ser executado.
É isso o que muita gente faz quando cria um planejamento anual: colocam um monte de objetivos para serem realizados em 1 ano sem levar em conta o tempo real que todas essas tarefas exigem.
Ter esse tato é essencial para não cair na “falácia do planejamento” e traçar objetivos de acordo com aquilo que é possível dentro da sua realidade.
Vá além das resoluções de ano novo: tenha em um planejamento de vida
Acredito que mais do que traçar meia dúzia de objetivos toda vez que o ano muda, é necessário ter um planejamento de vida.
Talvez você esteja se perguntando o que isso quer dizer e eu te respondo: nada mais é do que ter clareza sobre aonde você quer estar daqui a 5 ou 10 anos. Não basta olhar apenas para o presente sem pensar em como tudo o que você faz hoje se conecta com o seu “eu do futuro”.
É necessário garantir que todos os projetos e atividades que você executa hoje estejam alinhados aos seus objetivos de longo prazo e que você tenha a energia necessária para realizar tudo o que está se propondo.
É sobre saber o que você quer para si e o que precisa ser feito no presente para chegar lá, entende?
E como não se trata de um processo simples, posso te ajudar por meio da minha mentoria, com sessões individuais pelas quais passamos por diversos pontos, entre eles:
- Os 6 pilares da produtividade
- Ferramenta de gestão de tempo para autoanálise de rotina
- Método de planejamento diário e semanal
- Técnicas para reduzir a procrastinação
- Áreas prioritárias da vida
- Objetivos x Metas
- Como estruturar um plano de vida
- Plano de ação e follow-up
Pode apostar que depois das sessões você nunca mais vai abandonar o seu planejamento anual em fevereiro. Acesse o meu site, confira todos os detalhes e se inscreva!